sexta-feira, 6 de agosto de 2010

. . .e chorava, ela chorava. Sem escândalo, sem gemidos nem soluços, [...]na frente do bar chorava devagar, de verdade. A tinta da cara escorria com as lágrimas. Meio palhaça, chorava olhando a rua. Vez em quando, dava uma tragada no cigarro, um gole na cerveja. E continuava a chorar — exposta, imoral, escandalosa — sem se importar que a vissem sofrendo.

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